Vamos prevenir a Leishmaniose

Artigo cadastrado dia 07/03/2018
Deputado Federal Jefferson Campos alerta para os casos de Leishmaniose e acredita na preveno como forma de cuidar com mais afinco e zelo da sade dos brasileiros

Como se não bastasse estarmos em plena luta contra a febre amarela e, ainda, contra a dengue, chicungunha e outros bichos, um estudo apontou que a leishmaniose visceral humana tem se espalhado pelo interior paulista e avança rumo à capital.

 

A pesquisa é da Universidade Oeste Paulista – Unoeste, e ela demonstra o primeiro caso no Estado de São Paulo foi registrado em 1998, na cidade de Araçatuba. Desde então, até 2016, mais de 2,7 mil moradores, de cerca de 100 municípios do interior e litoral paulista, contraíram a leishmaniose. No Guarujá duas crianças morreram no final de 2016.

 

 A doença, que não é contagiosa e se desenvolve tanto em animais como em humanos, é causada por um protozoário e transmitida pela picada de mosquitos. Ela se espalha de duas formas, sendo pelas cidades adjacentes ou aos saltos para as cidades distantes, com a predominância do segundo em relação ao primeiro. A vigilância deve ser mantida não somente nas regiões endêmicas ou potencialmente endêmicas, mas em todo o Estado.

 

Quando não tratada, a doença pode levar à morte em 90% dos casos, entre seus sintomas estão a febre prolongada, úlceras escuras na pele, aumento do baço (esplenomegalia), aumento do fígado (hepatomegalia), anemia, tosse, diarreia e perda de peso.

 

Há dois tipos de leishmaniose, a visceral, que é o tipo mais grave, uma vez que ataca órgãos internos como fígado, baço e medula óssea. Infelizmente é esta que tem se alastrado pelo estado de São Paulo. O outro tipo é a leishmaniose cutânea, que costuma ser mais comum e causa feridas na pele.

 

A transmissão se dá através da picada no mosquito-palha, entre os seus hospedeiros está o cachorro. Contudo, os cães não transmitem a doença. Para prevenir, o mosquito deve ser controlado.

 

Muito embora todos os esforços estejam concentrados em banir a febre amarela, creio que precisamos alertar sobre a leishmaniose também e trabalhar de maneira a erradica-la de nosso Estado o mais prontamente possível.

 

Muitas vezes parece que vivemos um retrocesso, já que diversas das doenças contra as quais empenhamos tantas medidas já haviam sido vencidas outrora e voltaram a nos transtornar. Precisamos cuidar com mais afinco e zelo da saúde de nossos brasileiros.

 

 

* Artigo extraído de discurso apresentado na Câmara Federal.

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